domingo, 19 de dezembro de 2010

Dear John

“O que significa amar alguém verdadeiramente?”
É tão estranho, conheci o amor da minha vida por uma simples bolsa, por ser um “cavalheiro” como disse Savannah. Pra ser sincero comigo mesmo, nunca acreditei em amor à primeira vista, e nunca pensei em sentir algo tão poderoso. Lembro-me da noite de lua cheia, quando nos conhecemos, acredite, foi a melhor noite de minha vida. Foram as duas semanas mais intensas de minha vida, e te abandonar foi um erro irreversível; eu te amo Savannah Lynn Curtis e nunca pensei que isso soasse tão fácil.
Após nossa primeira noite de amor percebi o quanto estava certo do meu futuro, do quanto era isso o que eu queria pra mim, mesmo estando tudo um pouco diferente.
Sempre soube que o meu amor por ti era o mais verdadeiro que já havia sentido, mas nesse momento a coisa certa a se fazer é eu te esquecer, você está feliz, tem uma família agora! Mesmo que isso doa em mim, é o único jeito, a única saída.
“Finalmente compreendi o que o verdadeiro amor realmente significa (…) O amor significava pensar mais na felicidade da outra pessoa do que na própria, não importa quão dolorosa seja sua escolha.”
Você foi a melhor coisa que já me aconteceu, e mesmo não te tendo mais pra mim, eu ainda olho pra lua, e as lembranças são intensas..

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Paz!

“Paz, por favor, eu quero paz, quero um lugar pra morar onde haja paz, só!”
Esse é um dos relatos das pessoas que estão vivendo a inacabável guerra no Rio de Janeiro.
“Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, coração do meu Brasil!”
Se alguém me desse uma boa razão pra essa guerra estar acontecendo, tudo bem não falaria NADA, mas diariamente centenas de pessoas morrem... por nada, é tão revoltante.
Nosso país está se tornando em um lugar assustador irreconhecível, por problemas que podem SIM ser resolvidos.
Vamos nos conscientizar acabar com isso, não precisamos de guerra, já temos tantos outros problemas que precisam de uma atenção MUITO mais do que especial... Vamos nos unir contra essa violência, vamos dizer NÃO. Obrigada a todos policiais que estão nos ajudando, não é um problema do Rio, é um problema do Brasil.
Paz no Rio!
Já dizia Renato Russo: “Nas favelas, no senado, sujeira pra todo lado, ninguém respeita a constituição, mas todos acreditam no futuro da nação...
Que país é esse?”.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

The end of the beginning,

Já posso escutar as típicas canções de natal... Ando pela rua e vejo as luzes. Isso me mostra como o tempo passou, e foi tão rápido..
Lembro-me como se fosse ontem, eu abraçando meus familiares, desejando tudo de bom, saltitando as sete ondas na esperança de desejos se realizarem, coisas típicas de fim de ano. Recordo-me das disputas para dizer as primeiras palavras do ano, das lágrimas que derrubei ao falar de meu amigo secreto... cada momento que nunca mais viverei, por mais que essa data se repita!
Sempre dizemos o quanto o ano passou rápido, só é verdade por estarmos tão ocupados com nossa vida pessoal e profissional.. Se nos importássemos menos com isso talvez poderíamos ver nossas crianças crescendo, e assim sermos felizes com as coisas mais simples. Se nos ocupássemos menos talvez sorriríamos mais. O grande problema é o "se".
Mas um ano se acaba, vamos abandonar o stress e viver nossa vida que é TÃO curta, vamos sorrir, nos abraçar, vamos aproveitar.
Fim de ano é a época de reflexão, vamos deixar a paz da união reinar sobre nós, vamos festejar com consciência...
Menos de um mês para (no meu ponto de vista) a melhor época do ano.
                                                                  Ser feliz, viver.
Bom fim de ano para você,

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Lies lies lies...


“EU AMO VOCÊ”.

Ama? Ah, para vai! Se amasse você não teria feito metade das coisas que fez a minha família.

Você conseguiu desmoronar-se em mentiras, fazer uma tempestade em um lugar onde um dia houve paz e tranquilidade. Com suas mentiras você entristeceu pessoas que um dia imaginaram ser próximas de você.

Infelicidade? Era o que você queria? Parabéns você conseguiu! Fico realmente inconformada como alguém pode ser “feliz” sozinho. Sabe o que é engraçado? Quando você mais precisou quem você procurou em? Aqueles na qual você já desejou o mal. E nada do que você fizer irá apagar lembranças de tudo que você já ME fez. Família era pra ser algo unido, mas com sua presença parece impossível.

Sei que tenho de tirar esse ódio, sim ódio, do meu coração, mas minha decepção é tão grande ao saber que você já fez coisas de outro mundo a pessoas tão maravilhosas.

Você aparece aqui, me da um oi e tenta ser simpática (o) pra que? Pensa que eu não sei? Acha que eu nunca soube dos seus podres e das coisas que já fez um dia pra prejudicar outros? Pensou errado.

Nada é perfeito, mas nem tudo chega a ser tão imperfeito assim. Imperdoáveis seus erros, indesculpáveis suas palavras, inapagáveis seus atos.

Mesmo assim eu lhe agradeço por me ensinar como nunca ser, e me desculpa por não ser amada, afinal, nem devo lhe pedir desculpas, o erro o tempo todo foi seu, e só você está afundando, só vejo mentiras em seu rosto. Tenho medo que olhar em seus olhos e lembrar de tudo...

Aprendi desde jovem o que era certo e errado, você se encaixa no meu errado, a forma na qual nunca serei, isso te garanto.

Não gosto de você, não gosto de sua presença, não gosto da sua infelicidade, não gosto de suas fofocas, não gosto de sua inveja. Você deveria estar feliz depois de “me” tirar tudo.

Quer saber? Não me procure mais, não venha mais até aqui, se você não quer ser feliz... eu quero!

Dedicado.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Reviver

Solidão. Você conhece essa palavra? Você já sentiu isso?
Dia sete iria fazer um ano. Um ano que eu estava sozinha, mas meu coração já tinha dono, era Cesar. Em uma de nossas brigas decidimos nos separar, dar um tempo pra um pensar no que era certo um pro outro. O motivo da briga era o ciúme exagerado de Cesar. Ele me amava tanto que me controlava, não podia dar um oi para qualquer amigo que ela já se emburrava. Talvez eu devesse maneirar as minhas provocações.
O problema era que eu o amava e estava sofrendo demais com nossa separação. O que eu sentia quando ele me abraçava era uma coisa deliciosa. Pena que só percebemos o quanto tal pessoa é especial quando as perdemos, e agora me sentia assim, sozinha abandonada em plena rua da solidão.

Minhas amigas tentavam me animar, mas tudo piorou quando fiquei sabendo que Cesar estava saindo com outra pessoa. Meu mundo acabou naquele minuto. Eu não tinha mais motivos para nada. Pagar na mesma moeda só me faria sofrer mais, estaria me enganando. O que fazer para esquecer o amor de sua vida? Eu tinha certeza que conseguiria esquecê-lo. Minha certeza acabou, gostaria de sair pela praia e ver a linha do horizonte me distrair, eu sei que iria fazer isso pra tentar esquecer. Tornei-me dependente do amor de Cesar, precisa saber onde ele estava e com quem. Queria me vingar da pessoa que estava com ele, mais minha sede de vingança acabou quando pensei que fazer isso iria chateá-lo. Apenas resolvi mudar de atitude, resolvi sofrer sozinha na MINHA solidão. O tempo foi passando e a única coisa que eu conseguia pensar era no beijo molhado em que Cesar me dava. Todos em minha volta perceberam o tamanho do meu sofrimento, resolveram me levar ao médico. Descobriram que eu estava com depressão. Pra mim a depressão pouco importava, poderia ter qualquer coisa desde que ele voltasse pra mim. Minha rotina era chorar desesperadamente. Passava as noites em claro, lembrando de nos dois juntos. Minha família diz que eu devo o esquecer, mas parece que ninguém nunca se apaixonou e viu o quanto é difícil ficar longe. Eu fiquei louca sem perceber.
Aceitar que não tenho ninguém do meu lado, me apoiando com essa história é difícil. Todos dizem que sou burra, e não deveria estar chorando por ele. Agora o que as pessoas dizem pouco me importa. Aprendi a me importar com o meu pensamento, e lá só havia três coisas, saudades, solidão e Cesar. Isso tudo era impossível de eu controlar. Sabia que eu estava morta por dentro, mas bem no fundo de mim algo me dizia que a história poderia mudar. Mas nada aconteceu.
Sempre me ensinaram a desejar felicidade para o próximo, mas nesse caso, isso seria me sacrificar. A minha ideia de morte era outra, mas morrer por ele não seria uma má escolha. Talvez assim, num paraíso distante eu poderia ser feliz, ou não.
Resolvi sair da mesmice e fazer uma viagem. Sempre tive vontade de conhecer Austrália. Conhecer Sydney seria interessante e assim talvez me livrasse um pouco da solidão.

Fazia um tempo que não colocava meu inglês em dia, a última vez que falei algo em inglês foi quando cantei uma musica para o Ces.... mas enfim, foi estranho ver cangurus no lugar de cachorros.
Resolvi fazer uma coisa que não fazia há tempos. Sair à noite. Foi uma experiência enriquecedora. Conheci Fernando, um amigo em entanto. Também era do Brasil, percebendo meu desanimo ele me perguntou se algo estava errado, resolvi contar o meu problema. Confiava nele. Era estranho, ele não prestou muita atenção, ele olhava atentamente para minhas lágrimas que terminavam em minha boca. Ao parar de falar ele diz “queria ser uma lágrima tua, sair de seus olhos, escorregar por sua face e acabar em sua boca” não devo negar que achei ridículo aquilo tudo. Mas ao me dispersar percebi que ele se aproximou de mim. Sem muita escolha, fiquei sem reação. Ele jurava me amar. Não vou negar que ele era legal, mas eu não o amava, minha mente, coração e corpo estavam entregue a Cesar. Resolvi abandonar meu desespero por Cesar e me aventurar nessa. Eu não o amava, mas minha vida era curta demais pra sofrer em vão.
Agora a única coisa que eu poderia tentar fazer, era recomeçar. REVIVER.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Obsessed...


Estou obcecada por você.
Já tentei lhe dizer em milhões de gestos e maneiras o quanto sou dependente de você, realmente obcecada. A chuva lá fora cai, me fazendo lembrar das tardes absurdas que convivi contigo, mas daqui a pouco irá aparecer o sol, me fazendo lembrar de nossas manhãs juntos.
Já tentei te esquecer, apagar-te de minha vida. Tentei o impossível, o improvável.
Agora, já se faz uma semana que em minhas contas mais parecem anos, que estou longe de ti, de seu aconchego. Ei, eu preciso dormir, passo a noite inteira pensando em eternas lembranças de minha magnífica felicidade. A grande verdade é que eu preciso lembrar de te esquecer, por quê estou obcecada?
Quando fecho meus olhos, sua límpida paz me domina, me fazendo sofrer. Enlouquecedor não?
Acho que encontrei a resposta de tudo: amor. Eu fico louca pela madrugada, procurando um meio de te ter, de te encontrar.
Preciso encontrar minha paz, fugir, entrar em uma reabilitação.
Minha única certeza é de que preciso de você, o tempo todo.

I'm so sorry I just had to wake you up.
I feel so lonely by myself.
Is this the way it feels when you're in love?
Or is this something else?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Acredite, eu sou assim!

O ponto onde quero chegar é a realidade.

Eu não quero que gostem de mim por eu ter tal coisa, apenas quero que gostem de mim, mais nada! Ou melhor, quero que quem sentir-se a vontade goste de mim.

Hoje estou aqui, sentada, na beira da escada, vendo a movimentação do intervalo acontecer. As pessoas riem, brigam, choram, se isso fosse um filme, qual seria a trilha sonora?

Eu quero ficar perto, de tudo que me agrada até o dia que eu mudar de opinião. Aninha chega. Ela olha pra mim, ri e fala que eu estou parecendo uma estátua viva, não movimentava um músculo mais ou menos há três minutos.

Ana era complexa, porém muito amorosa. Ela implicava com cada fio de cabelo, era desnecessário parar para ouvi-la. Ela diz que meu jeito arrogante de ser, e principalmente, o meu orgulho a incomodava. Virei a ela e disse que era o meu jeito, e claro, ela interpretou de forma errada, achando que minha ignorância estava em seu ponto mais elevado.

Assim como não há pessoas que sejam, eu também não sou perfeita, afinal, nem um pouco perfeita (tenha certeza que uma menina de óculos “fundo de garrafa”, aparelho, e com uma pele totalmente lotada de imperfeições da juventude nunca será perfeita), mas assim como Ana é cautelosa e extremamente perfeccionista, eu sou sim-admito-, arrogante e ignorante.

Várias pessoas já comentaram sobre minha tamanha cratera a beira de perfeição, mas o que eu posso fazer? Mudar? Acha que eu nunca tentei ser alguém totalmente dócil? E, bom, isso faz parte de minha personalidade, é uma marca minha! Tais teorias é o que me fazem ser única, em um mundo com milhões de pessoas, que pateticamente procuram ser o que não são, pra que? Isso sim, pra mim é um problema.

Só queria que todos entendessem -principalmente aninha- que eu sou assim! Qual seria a graça de um mundo com personalidades iguais? Pra que se envolver com alguém que é igual a você? Assim como eu tenho a certeza, quero que você também tenha que alguém admira esse seu jeito, independente de seu estilo, como ignorância, inocência, pureza, vergonhoso (a), tanto faz. O mais importante é você se aceitar, e ter orgulho de ser quem você é. Ah, e os outros? Bom, deixem que falem... mau sabe eles o quanto é bom ser autentico!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Polly, Gêmea, Gê...como preferir..

Você, com certeza, uma hora vai ter (ou já teve) uma amiga que você conheceu do nada, sem querer. Uma pessoa que até então não sabia ser sua amiga, pois ela estava somente indo na festa de dez anos de sua melhor amiga.
E com certeza, você já vai sentir que tal pessoa é sua amiga apenas com uma troca de olhares ou beijos, e vai saber (ainda mais) quando de madrugada vocês tiverem um ataque de risos, ou gritos causados pelo filme.
O tempo vai passar, e vocês vão se apaixonar pelo mesmo garoto, e irão achar que a amizade acabou. Mas não, porque afinal, ela realmente é sua amiga!
Irá também, chegar um momento em que vocês irão inventar apelidos bizarros, do tipo "barbie" e "polly", e vão ser conhecidas como gêmeas por simplesmente serem loiras, só isso.
Em um determinado momento, vocês viajarão juntas, e como será maravilhoso! Vão inventar canções mais ou menos assim: "meu nome é KA, mas não sou vaca, meu nome é KO, faço coco, meu nome é KU... a barriguinha, a barriguinha..." e nesse louca aventura, pensarão em mandar um vídeo para a rede globo.
Irão também, pular na piscina e fingir que o garoto mais feio do mundo está lá, e aposto que o banho de vocês será muito mais divertido se colocarem o CD da Miley Cyrus no último volume. As conversas de vocês na madrugada, serão cheia de juras (juras que você não irá cumprir, fato) e revelações.
Mas, vocês irão se distanciar, as amizade mudarão, e até então o que era pra sempre, irá se acabar!
As lembranças virão, e a saudade será grande, e do nada, em um fim de tarde qualquer, você a chama pra conversar, só então, você perceberá que os anos passaram e já fazem 4 anos que vocês se conhecem!
Então você percebe que a única coisa que você quer fazer é vê-lá e abraça-lá forte.
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Dedicado a minha polly, gêmea, com quem eu vivi momentos inesquecíveis!
Obrigada, eu te amo!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Amizade, isso ainda existe!

"é, por um acaso o nome da pessoa que você gosta tem S? e I? L? A? ér sou eu...hum, legal - risos".
Se você me conhece bem, eu com certeza já te falei sobre isso! E bom se seu nome for Caio, então você conhece BEM essas falas.
Deu-me uma vontade de escrever isso, e mostrar para todos meus leitores, e até aproveitar e dizer algo especial para você.
Algumas pessoas insistem em dizer que não há como haver amizade entre homens e mulheres, mas, nós somos a maior prova de que isso seja uma mentira. Eu admiro seu caráter, sua coragem, sua sinceridade. Seus jeitos de me deixar sem graça, ah, como eu detesto isso. Risos.
Tudo na vida é momentâneo. Algumas pessoas fazem de tudo para apagar as lembranças, entretanto, algumas pessoas guardam aqueles momentos para sempre, e eu faço parte desse grupo e uma data já vai provar tudo: 16 de Janeiro de 2010. Você se lembra de algo? Não tenha sombra de dúvidas que esse foi um dos melhores dias da minha vida.
Fico me imaginando hoje se eu não tivesse te conhecido. E nossa, como seria horrível.
Apesar do sentimento extra que veio junto de ti, é muito importante pra mim todos os dias achar um jeito de me comunicar com você, seja pelo computador, celular, ou sei lá, pela própria mente.
As vezes acho que antes mesmo de me conhecer você já tinha meu manual de instruções,pois você decifrava/decifra todos os meus sonhos, desejos, ilusões, magoas. É incrível como você tem tudo que falta em mim,, cada pedaço, cada jeito, cada mania, cada sonho (Austrália), deve ser por isso que hoje, me enxergo uma menina totalmente dependente de você.
Não posso esquecer-me de citar aqui aquele seu ciúmes, que agora você está aprendendo a controlar (acho). E eu realmente espero que não tenha nenhum anônimo lendo isso, sério.
E o que eu posso dizer após tudo isso? Apenas um muito obrigado, por absolutamente tudo, cada vírgula de tudo que vivemos até hoje e já adiantar o agradecimento de tudo que ainda iremos viver, então, muito obrigado, simplesmente por fazer parte da minha vida e por sempre me escutar que eu mais preciso e além de tudo por sempre me fazer sorrir nos dias em que minha vontade é sumir. Eu sei que nunca digo isso, mas, eu te amo, quando falamos uma vez, sabemos o quanto isso é real. Assim como eu posso contar com você, tenha certeza que você pode fazer o mesmo!
Futuro australiano, por escolha própria.
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Como todos vocês, leitores, podem perceber esse texto é uma dedicatória ao melhor amigo que alguém pode ter, @caiohenriqe(sigam). Por ele simplesmente um dia ter entrado em minha vida, e por me dar motivos de sorrir todos os dias. Caio Henrique Coelho, o dono da mansão laranja.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Austrália, um futuro bom e realista!

Sempre que me perguntam: “de que país você mais gosta?” eu simplesmente respondo: Austrália.

As pessoas ficam se indagando, “porque você gosta de um lugar onde NUNCA se fala”. Eu não tenho como explicar a atração que sinto por aquele lugar.

Austrália, país com aproximadamente 22 milhões de habitantes, cuja sua capital é Camberra e não Sydney como muitos acham!

Confesso que achar um país do outro lado do mundo um sonho de sobrevivência é meio ridículo, mas assim como muitos gostam de EUA, Canadá, Itália e etc. eu também posso gostar desse país paradisíaco.

Cangurus, civilizações, coalas, empregos bons com salários à altura. É, isso me da mais vontade de sair dessa cidade onde ninguém pode me notar, e fazer lá, o meu sonho se realizar. Ter dezoito anos, e um visto do país, apenas preciso disso.

Saber que em Sydney está meu futuro, o meu eu alguém; a minha excitação sobe de nível.

Austrália, lugar paradisíaco, aonde as areias vem em busca de seus pés. O sol te acompanha, o som da natureza te relaxa, e a educação do povo lhe da vontade de viver.

Ah, minha tão temida Austrália como seu hino já diz: “Nossa terra é abundante nos dons da natureza, de uma beleza rica e rara;

Pode ser daqui a uns dias, ou anos, mas eu sei que uma hora, em seu solo precioso irei tocar.

A minha única certeza é de que meu futuro, meu destino, se encontra lá.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

live now

Treze anos atrás eu estava sorrindo, pulando e gritando.

Sete anos atrás eu estava chorando pois meu grande amor tinha me trocado.

Quatro anos atrás eu entrei em depressão ao ver meu marido ir para o suposto "paraíso".

Ontem à noite, percebi que estava parada, em uma tarde fria, vendo as crianças vizinhas brincarem na rua - sorrindo.

Estava vendo o tempo passar e me dizer "adeus", sem dó nem piedade. Ele debochava de mim, perdi minha vida - melhor parte dela - chorando.

O tempo passou e me deixou.

Hoje não tenho mais idade para sair e "vadiar". Sou velha, muito velha. Na estante onde ficavam fotografias, hoje há remédios para meu problema cardíaco. Sinto que tenho pouco tempo de vida, e se pudesse, ah, mudaria tanta coisa em meu passado...

Ame, sorria, chore, brinque, brigue, mas não faça algo que se arrependerá. Apaixone-se e declare-se sem medo de ouvir o que não espera. Saia da guerra com a cabeça erguida.

Viva.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Chega de maldade e Incompreensão

A raça humana é tão ingrata, somos capazes de vermos pessoas passando fome, pararmos olharmos e dizermos “nossa, coitadinhos” e depois continuar com nossa patética rotina. Somos ridículos, estúpidos e cada vez mais podres. Celebramos a fome, a inveja a incompreensão, a violência, a aberração, o horror. Nossos corações são apenas maquinas, que nós mesmos monitoramos, sendo tão hipócritas e injustos. Somos cada vez mais ligamos apenas para o que é nosso, e deixamos as pessoas em volta se matarem. O mundo não era assim, antes tínhamos corações que batiam ao ver a felicidade dos outros, tínhamos força de vontade. Assistimos a TV jantando, vendo as desgraças de outras nações, depois a desligamos vamos nos deitar, desejamos boa noite uns pros outros e pronto. Isso é certo? E se fosse você?Você ao menos estaria revoltado com essas pessoas não é? Gente, vocês não vêem que a hora é essa? Depois reclamamos de nossas vidas, de nosso mundo. É da vontade de rir, somos tão ESTUPIDOS, IDIOTAS, TROUXAS. Que tal darmos uma festa por sermos tão nojentos? É o que fazemos, acha que não? Enquanto há milhares de pessoas passando fome, estamos no carnaval, comendo e bebendo até cansarmos, estamos rindo e dizendo (me desculpe pela força de expressão agora) um foda-se pro mundo eeeeh! Desculpe-me, mas eu não aceito tais atitudes. Merecíamos um dia passar o que estas pessoas passam, só para ver o quanto é ruim quase morrermos de fome e frio, enquanto nós estamos cada vez mais obesos e sempre reclamando do que temos. Não quero que você largue seu emprego ou seus estudos, não, só quero-te dizer que poderíamos fazer algo para ajudar essas pessoas, um saco de arroz, feijão e um pouco de óleo para se doar não vai fazer tanta falta. Podermos fazer a diferença nos deixa orgulhosos, assim no futuro, quando sairmos dessa situação poderemos olhar em volta e dizer “eu fiz parte disso”, aposto que lágrimas você derramaria. Vamos parar cinco minutos do nosso dia para agradecermos a roupa que estamos vestindo, agradecermos por nossa moradia, simplesmente agradecer nada mais. Você tem a sorte de ter tudo o que querem. Se eles tivessem apenas um prato de comida, nossa, eles iriam dar saltos de felicidade. Sabe o que é pior? Agora, estamos lendo isso, mas daqui a alguns segundo iremos fechar essa janela e continuaremos a fazer o que estamos fazendo. Verdade não? E o mais engraçado é que eu também continuarei a fazer as coisas que eu já fazia, continuarei emburrada por não ter comprado tal coisa e continuarei me alimentando normalmente. E esse texto será apenas mais um na internet.
Se ao menos tentássemos...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O sonho acabou,

Bola em jogo somos 192 milhões, vibrando e sofrendo juntos. Em pleno dez minutos do primeiro tempo a luz da esperança vem nos abençoar. Somos uma nação festejando o desejo de sermos hexa campeões. A tal denominada Jabulani , nos trás alegria quando a vemos balançando o gol. Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, se ajoelha em pleno gramado para agradecer a Deus. Esse gol nos da vontade de acompanhar loucamente cada passo de cada jogador. Chega assim, o fim do primeiro tempo, escuta-se a torcida comemorando e sempre gritando “eu, sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”. Juiz apita, iniciando assim o segundo tempo, com nossa fé, vamos motivando nosso time, nossos representantes. Uma simples cobrança iguala tudo, deixando-nos com mais sede de vitória. As lágrimas se derramam quando vemos o segundo gol, o gol de nosso adversário. O que percorre em nossa mente é simplesmente o fato de sermos brasileiros e nunca desistirmos. Chutamos muitas vezes para o gol, mas todas tentativas foram resultantes de um fracasso.

Nosso futuro, nosso sonho tem hora pra acabar. Naquele instante era exatamente três minutos, para podermos continuar tendo orgulho de vestir nossa camisa verde e amarela. Mas esses três minutos se passaram, olhamos desacreditados para a TV e nos perguntamos “isso está acontecendo mesmo?”

Nosso sonho, nosso suor, nossa torcida, nossas músicas, tudo para, e as lágrimas predominam esse espaço. Nosso sonho de termos a taça da copa do mundo 2010 acaba, aplaudimos nosso desempenho, mas sabemos que conseguíamos ganhar, facilmente. Crianças, jovens, adultos e idosos ficam revoltados, não iríamos levar a taça pra casa? As camisas que estamos vestindo agora, não ganharão a sexta estrela. Nossa decepção é tão grande que desligamos a TV e saímos, querendo esquecer tudo aquilo que acabou de acontecer.

Agora, somos 192 milhões de desiludidos, o que podemos fazer agora, é esperar 2014.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

FÉEEEEEEEEEEEEERIAS!

Agora é hora de comemorar, de festejar, é hora de tirar a roupa e nadar. Época de férias, agora é hora de curtir. Prepare seu refresco, ponha seus óculos e festeje como se estivesse em Las Vegas. Acorde tarde e durma de manhã, fique a vontade. Venha comemorar como idiota a cada conversa de madrugada. Vamos sair, aproveitar que somos jovens e dizer sim a liberdade. Vamos vagabundear pelas as avenidas de São Paulo, vamos nos embebedar e no dia seguinte não nos lembrarmos de nada, mas teremos certeza que aproveitamos bem o ontem. Vamos simplesmente festejar a tristeza, que tanto nos ensinou. Vamos comemorar cada sorvete e chocolate que comeremos durante esse tempo. Vamos basicamente e antes de tudo ser felizes por estarmos vivos e podermos estar lendo esse texto fútil agora. Vamos tornar nossos sonhos em realidade em um mês, vamos viajar, encher o porta-malas com coisas desnecessárias e sair pelo mundo sem ter um destino. Vamos cantar a musica de nossa infância sem ter medo do ridículo. Vamos ser adultos o suficiente pra escolher o certo para nós. Vamos nos apaixonar e viver intensamente cada paixão.

Vamos viver o que há pra viver, vamos nos divertir. Não deixe pra depois o que quer viver agora, o depois pode nunca chegar. Vamos arriscar nossos medos sem medo de levar um não. Vamos nos divertir apenas com o que temos. E depois, vamos voltar para nossa rotina escolar, mas estaremos cheio de aventuras e de novidade para contar.

Aproveite intensamente essas férias...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Doce entrega,

Marcos era incrível. Seu jeito, suas manias me deixavam com gosto de ‘quero mais’. Nós nos conhecíamos desde o pré três, agora tínhamos 15 anos e cursávamos o primeiro ano do ensino médio, juntos, como sempre.

Nossa amizade era sincera, gostava mais de contar meus segredos para ele do que para minhas amigas. Ele realmente me conhecia, saberia me descrever sem nenhum erro.

Era outubro, um intervalo normal, como outros quaisquer, mas algo diferente acontecia. Ao

voltar da cantina, olho para marcos que já estava sentado na mesa onde sempre ficávamos. Fico ali, parada olhando ele. Alguma coisa estranha percorria meu corpo chegando ao meu coração. O que poderia ser isso? A última coisa que queria imaginar era que eu estivesse gostando dele. NÃO! Isso nunca, que bobagem a minha.

Ele me avista e me faz sinal para ir até ele, chacoalho minha cabeça e vou, como se nada tivesse acontecido/acontecendo. Dou-lhe seu lanche e levemente ele toca minha mão, nesse momento meu braço fica arrepiado, ele, com um ar de piada pergunta o que estava acontecendo. Sorri e disse que não tinha na

da de errado comigo.

Durante eternos dias, a mesma sensação estranha me perseguia e não era apenas na escola, mas em qualquer lugar que eu fosse aquilo ia junto também.

Chegou dezembro,

último dia de aula. Como sempre fazíamos, desde a quinta série, resolvemos que iríamos ao shopping, perto de nossas casas. Quando chegamos, já fomos logo comprando os ingressos para o filme. Na hora que sentamos para comer algo, aquela sensação vem com mais força, e nossa, como era bom sentir aquilo. Meu coração disparava, minhas mãos suavam, em minha mente vinham imagens estranhas, para tentar voltar à realidade abaixo minha cabeça e repito comigo mesma “calma, está tudo bem!” ao levantá-la, percebo que Marcos me observava atentamente, ele acariciou minha mão e percebeu que a tal estava suada. Ele rindo disse “mão que soa é mão de pessoa apaixonada!”. Marcos praticamente me obriga a tocar a sua mão. Ele me fez perceber que estava do mesmo jeito, que sentia as mesmas coisas. Quando nossos olhares se cruzaram, percebo que estamos com os olhos brilhando. Eu, sem graça, tiro minha mão da dele e dou risada. Marcos fica serio. Pergunto o que está sentindo, para meu espanto ele me beija.

Afasto-o de mim, ele não entende. Digo a ele “mas, e se isso não for o certo? O que estamos fazendo?”. Com um sorriso nervoso ele apenas responde: “só iremos saber se isso é o certo se arriscarmos. Não me importa o amanhã, só quero viver o agora, e de preferência que esse agora seja com você.” Dou um sorriso amarelo e penso “melhor não me enganar e assumir, é eu estou apaixonada por ele”. Para fugir de seu olhar, fico atentamente observando uma criança, ao perceber, ele me leva a seu encontro. O clima de suspense fica no ar, aquele momento que vivemos daria um bom filme. Segura de meus princípios acaricio sua mão, e nos beijamos. O que as pessoas em nossa volta achavam não me importava, só queria viver aquele momento.

Já tinha vencido o medo de amar, agora só me restava aproveitar!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Tudo outra vez,

Eram seis horas da manhã de uma segunda-feira. O tempo estava feio, parecia noite.

Entro no carro. O pior era imaginar que teria aquentar os “parabéns” de meus amigos. Sim infelizmente era meu aniversário.

Odiava essa data, o que comemorar? Era menos um ano de vida, simplesmente fútil.

Ao bater a porta do carro, ajeito minha franja. Entro na escola e já me deparo com as “tias” me dando parabéns, apenas dou um sorriso torto. Ao entrar na sala, vejo Lúcia, essa “toupeira” já vai puxando os parabéns, e toda turma vai no embalo, se perguntando quem era a aniversariante do dia. Quando começam a gritar meu nome desejo – de olhos fechados- desaparecer dali. E, nossa. Quando os abro, me vejo em um lugar que já estive antes. Imagine agora, aquele lugar em que você sempre sonhou em estar (não precisa existir e não tenha vergonha/medo) esse lugar que você imaginou se encaixa perfeitamente em meu texto.

Reconhecia tudo. Cada folha, cada móvel, cada pétala. As pessoas ao meu redor olhavam para mim como se eu fosse conhecida. Era muito estranho. Vou andando devagar, meus pés –descalços- tocavam as folhas que caiam das árvores. Era lindo! Deparo-me com uma pessoa um tanto quanto engraçada, calças curtas, várias blusas coloridas e metade do cabelo era preso. Não consigo conter o riso. Ao perguntar seu nome, percebo que ele para e pensa e nossa, ele diz que não se lembra! Sem vergonha eu o chamo de zito, era um apelido legal!

Pergunto a zito onde eu estava, só podia estar sonhando. Ele, feliz me responde que não é sonho, e ali era apenas o lugar que eu tinha criado em um sonho, era o MEU espaço.

Nesse momento devo ter feito cara de boba, olha em minha volta e vejo cada coisa, tudo do meu jeito, como eu sempre quis que fosse. Para meu susto, zito, me abraça forte, dizendo baixinho em meu ouvido ‘ e eu não me esqueci, parabéns pra você’, em vez de criticar e dizer que odiava essa data resolvi me conformar a final, ele não espalhou para todos que era meu aniversário. Estava muito cansada, e de longe avisto uma casinha, pergunto a meu, agora fiel parceiro se podemos ir até lá, ele apenas sorri, resolvi interpretar como um sim!

Ao entrarmos ele fala que essa era minha casa, e que poderia fazer o que eu quisesse! Agora minha única vontade é de dormir! Deito-me, zito me beija na testa. Estava em um sono profundo, quando escuto um despertador, olho ao relógio e vejo que já são seis horas da manhã de uma manhã de segunda-feira, olho para a janela e vejo que o tempo estava feio e que parecia noite. Quando dou por mim vejo que estou em casa. Assustada, corro para ver que dia é, o que tinha acontecido? Era meu aniversário.

Mas espera, essa história não já aconteceu?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Todos podem ser felizes!

Sábado, dez e trinta e cinco da manhã. Estava no parque beijando o garoto perfeito, quando de repente meu celular toca, Márcia me faz acordar de um sonho perfeito. Sento em minha cama, com a cara amassada e cabelo bagunçado. Digo “alô” junto com um bocejo. E para minha alegria, Ma, só me liga pra dizer que o garoto de que ela gosta, disse que a amava!

Bem legal!

Quando acordo, não consigo mais dormir, então era melhor me levantar e enfrentar mais um dia...

Incrível era como meu irmão percebia quando eu acordava. O pirralho, já estava gritando meu nome e batendo em minha porta. Aquilo me irritava tanto. Antes de gritar com ele, olhei em minha agenda, e ‘uou’ era hoje o baile de formatura. Durante a semana inteira, recebi mensagens anônimas em minha bolsa, armário e até lanche! Era de um garoto, (dava-se para perceber pela letra) e sempre era a mesma mensagem “por enquanto, é assim que vou meu comunicar com você, tenho vergonha. Você já tem um acompanhante para o baile no sábado?”

Como responder? Tamanha burrice por parte do menino, que não deixava escrito onde eu poderia colocar a resposta!

Respirei fundo, contei até 10 e lentamente abri a porta do meu quarto para ver o que Pietro queria. O danado só queria que eu descesse para tomar café com ele, já que mamãe e papai tinham saído para sei lá onde!

Minha mãe era mais moderna do que eu. Adora comprar roupas da moda, usar celulares com alta tecnologia, mesmo que ela não soubesse mexer. Quando recebo uma mensagem dela: “acabei de passar na loja e pegar seu vestido, já descobriu quem é o garoto secreto? rsrs quando eu chegar em casa, esteja pronta, marquei hora no cabeleireiro pra você. Não brigue com o seu irmão. Beijos, amo você”.

Depois de um longo café da manhã, sou OBRIGADA a assistir pica-pau! Não tem punição pior que isso!

Dando uma desculpa de que precisava me trocar, fui correndo pro meu quarto. Onde abri a janela e dei de cara com um casal de passarinhos, o riso foi inevitável.

Exatamente meio dia e trinta e dois, minha mãe chega e nem entra em casa, já me leva direto pro salão. Era sempre a mesma coisa, toda vez que íamos ao salão de Rose, minha mãe ia me criticando e voltava me elogiando. Dessa vez não foi diferente, ela dizia que minhas unhas estavam feias, que minha sobrancelha parecia mais uma mono celha e assim ia..

Chegando no salão cumprimentei Rose, que com suas “garras” já foi me arranhando. As manicures logo me cercaram, mamãe perguntou que horas ela poderia buscar a “linda” filha, Rose disse que umas seis, sete horas estava bom!

As velhas que pintavam seus cabelos comentavam de Dona Lurdes, vizinha delas. Decidi me ocupar lendo uma revista, onde achei um penteado lindo.

Passaram-se horas e horas, quando finalmente mamãe chegou, ela ficou espantada com tamanha minha “beleza”.

Pagamos, agradecemos e fomos.

O baile começava ás quinze pras dez. Estava fechando o zíper de meu vestido quando a campainha toca. Meu pai abre a porta e cumprimenta a pessoa. Que aos poucos vai subindo a escada.

Estava de costas para a porta, mais minha mãe logo mata a charada da vez. Ela grita :”PEDRO! Que lindo que você está”

Realmente ele estava lindo, usava um terno e seu perfume tinha uma fragrância deliciosa!

Pedro era lindo, e tinha um bom gosto! Ele vivia sendo assediado por meninas de nossa escola.

Meu espanto é tão grande que gaguejo ao pronunciar seu nome. Minha mãe enfim termina de prender meu vestido. Coloco meu sapato, me despeço e entro no carro de Pedro!

Vamos em silêncio, quando estacionamos, ele pede desculpa por não ter se manifestado antes, como todos sabem, ele é tímido!

A festa estava linda, não devo negar que quem a organizou, tem um ótimo gosto. Todos olham para mim e Pedro, cochichando coisas como “ele veio” ou então “eles formam um casal tão lindo” a cheguei a escutar “eu devia estar no lugar dela”.

Quando começa a tocar a valsa, Pedro olha para mim e ri. Era um riso nervoso, ele chegou perto do meu ouvido e levemente sussurrou: “não poderia ter uma companhia melhor”. E sinceramente não sei de onde ele tirou coragem, mas ao fim de suas palavras encostou seus lábios aos meus!

Seria um sonho igual ao que tive hoje de manhã, que só mudara o cenário? Agora pouco importa também!

Sentia-me nas nuvens. A valsa acabou, e começou as musicas atual. Todos olhavam para nós. Sua mão macia tocava na minha. Estávamos no meio da pista de dança, nos beijando.

Noite perfeita? Você ainda tem duvidas?

sábado, 15 de maio de 2010

Antes de tudo, tem a alma, o sentimento!


Se as pessoas que você conhece fossem de outro jeito (físico) você ainda seria amigo delas?
Eu explico: se aquela sua amiga esbelta, engordasse uns seis quilos... Você continuaria sendo amiga dela? Se seu amigo de cabelo perfeito, raspasse... Você continuaria falando com ele?
Se não, desculpa, mais, você não enxerga as pessoas pelo seu modo de ser. Você só está do lado dela pra dizer que você é amiga de uma pessoa bonita, legal, popular.
É fácil ver pessoas bonitas juntas... Mas se fosse diferente? Se umas dessas pessoas fossem “cheinhas”, você continuaria andando com elas?
A aparência, muitas vezes não diz nada ao respeito das pessoas, pelo ao contrario... A aparência engana-nos deixa iludidos.
A uns três/quatro anos atrás tive uma amiga, Carol* (*nome alterado), ela sofria com obesidade. Todas as pessoas que descobriram que ela era obesa, a abandonou. Nenhuma pessoa foi capaz de descobrir o quanto ela era especial, linda, encantadora por dentro.
Tenho amigas, que sofrem Bulling (Bulling é uma discriminação, feita por alguns cidadãos contra uma única pessoa.) as pessoas zombam-as, fazem piadas de mau gosto, mas não sabem que atrás de uma pessoa “feia” existe uma pessoa maravilhosa!
É preciso conhecer para depois julgar/amar. Coloque-se no lugar dessas pessoas, você gostaria de ser rejeitado só por sua aparencia?
Conheça antes de falar, e não seja ‘amigo’ só por interesse em outras coisas.Um dia pode ser você que estará ali, sendo “rejeitado”.
Amar: aceitar a pessoa como elas são, independente de sua aparecia fisica. Gostar da pessoa por seus atos.
Talvez seja a hora de acordar e aceitar todos que estão em sua volta, ignorar os padrões de beleza. O cabelo? Bom, ele uma hora irá crescer. A gordura? Se você se empenhar, uma hora você irá elimina-la. É só você querer, ter um pouco mais de força de vontade. Diga não ao Bulling, diga não as pessoas inconvenientes que só veem a “casca” e mau esperam para ver o “conteúdo”.
Aceitar uns aos outros, deixando de lado a aparencia, é a coisa mais simples que podemos fazer!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Se apaixonar, vale mesmo a pena?

Quem de você, leitores, já sofreu por amor? Aposto que muitos levantaram a mão ou apenas lembrou-se de certas pessoas.

Mas, todos vocês já se apaixonaram de verdade? Eu cheguei à seguinte conclusão: quem se apaixona de verdade, não sofre!

Eu era jovem, estava no auge dos meus 13/14 anos, já não me lembro. Eu ia e voltava da escola a pé; sempre passava em frente de um clube. Havia muitos garotos lá. Mas, eu só tinha olhos para Giovanni, ele era vizinho de minha amiga Janaina.

Giovanni era moreno, não tão alto, tinha uma boca carnuda, seus olhos eram de um contorno perfeito.

Se me lembro bem, era sexta-feira dia 14 de junho. Fazia um frio insuportável; Jana chamou alguns amigos para assistir filme e comer pipoca em sua casa. Coisa típica da região onde moro. Entre esses amigos, estava Giovanni. Enfim, todos se acomodaram. Tive sorte, “Gi” sentou-se ao meu lado.

Percebi algo tocando minha mão, era mão dele. Fingi que nem tinha percebido. Nesse instante o filme acabou.

Já era tarde, mesmo assim, Dona Érica, mãe de Janaina nos convidou para dormir em sua casa, todos falaram com seus pais, e eles autorizaram.

Resolvemos inventar uma brincadeira, cujo nome era “jogo da verdade”. Funcionava da seguinte maneira: um a um teria que contar um segredo para todos, não importava o tema. Logo imaginei que tudo daria certo para mim.

Começou com Janaina, e para meu espanto ela confessou que gostava de Giovanni. Para dizer a verdade, nem me importei, pois algo me dizia que Giovanni não gostava dela. E acertei! O próximo era ele. Gi, apenas sorriu olhando para Rafaella, todos já podiam imaginar. Passou-se por todos, e chegou minha vez. Eu tinha um sério problema de não controlar minha língua, e sem pensar nas conseqüências eu apenas disse que era louca por Giovanni. Sentindo o meu impulso incontrolável, coloquei a mão em minha boca, com medo de mim mesma.

O silencio foi total. Aquilo era o maior segredo de minha vida, e em questões de segundos todos já sabiam.

Muitos riam mais Giovanni olhava para mim com uma cara de interrogação. Para meu espanto, o mesmo se levantou e chegou perto de mim – ou de rafa, que estava bem ao meu lado-. Ele me encarava, como se tivesse algo escrito em letras miúdas na minha testa. Era estranho. Fecho os olhos para fugir de mim mesma. Quando os abro, vejo o “inesperado”, Giovanni beijando Rafaella. Já era de se esperar!

Não corri, não chorei, não ri, não tive reação. Apenas fiquei observando – sim observar é o meu forte-. Apenas fiquei ali, parada. Uma ventania começa, escutam-se trovões. Aquele fenômeno que acabava de acontecer lá fora, descrevia bem o que eu estava sentindo. Meu sangue corria de pressa, meu coração batia descontrolado. Mas não iria me deixar- de novo- sofrer em vão.

Os anos se passaram e aquele momento resolvi deixar apagado em meu coração. Não iria sofrer novamente.

A partir de quatorze de junho, aprendi a gostar de quem gosta de mim. Resolvi parar e pensar ‘será que vale mesmo a pena perder um tempo de minha vida com isso’.

Hoje vejo que sou uma mulher! Não por ter mais de dezoito anos, e sim por ser madura o suficiente para poder escolher o que é melhor pra mim! Por eu enxergar o meu valor, por eu tem coragem de dizer ‘não’, por eu ser eu mesma, sem tirar nem por, e não formar uma mascara com que os outros querem ver.

Eu pensava que tinha me apaixonado de verdade... Tolice minha, tolice juvenil.

Lembra-se do começo? “Eu cheguei à seguinte conclusão: quem se apaixona de verdade, não sofre!”

Foi assim que aprendi...E, uma hora, você, poderá aprender! Se já não aprendeu...



sexta-feira, 7 de maio de 2010

Não deixe nada acabar...

Desde cedo, sempre fui uma criança sonhadora. Adora inventar histórias assim como minha amiga Julia Coriolano com sua banana. Eu era do tipo que fazia do impossível realidade; sempre que a família estava reunida, adorava fazer peças de teatro, implicando que sim eu conseguia voar. Meu avô sempre me apoiava e dizia..”enquanto tivermos fé em Deus, tudo o que sonhamos poderá acontecer” eu era a garotinha mas inocente porem a mais feliz do mundo.

“vovô” sempre dizia que quando eu crescesse iria me tornar uma escritora, e agora estou aqui, escrevendo esse texto para vocês meus leitores ou apenas colegas de sala ou de anos atrás...

Lembro-me de ser persistente e insistir ao máximo para que meu avô colocasse um balanço no quintal de sua casa. Todo final de tarde ia lá, e meu avô dizia “viu minha filha, você consegue voar” eu era tão inocente que apenas concordava dizendo “sim vovô eu consigo”. Eu não precisava de computador, celular e muito menos dinheiro, eu era feliz com apenas um balanço. Hoje, infelizmente meu avô já é falecido.

Hoje olho para minha irmãzinha e a vejo falando sobre namoro, brigas, celular, computador...

É deprimente não a ver no balanço (que ainda há no quintal da casa de minha avó) e sim mexendo em meu celular, no computador....

Essa juventude, não sabe aproveitar sua infância. Não sou a mais velha pra dizer ‘você tem que fazer isso e aquilo’ nunca! Mas, é triste ver seres TÃO inocentes, já falando coisas que quando eu tinha a mesma idade nem imaginava que existia.

Tenho certeza que se meu avô, se ele estivesse vivo as coisas seriam diferentes, talvez minha irmãzinha freqüentasse mais o parquinho que fica poucas casas abaixo da casa de minha avó, talvez ela comentasse do quanto o amiguinho dela fala, talvez ela me chamasse para brincar de ‘barbie’ talvez...

Com certeza, se meu avô estivesse aqui, as coisas seriam diferentes..

Não faço esse texto para você, leitor, se comover, mas sim para refletir...OLHA O QUE A TECNOLOGIA ESTÁ FAZENDO COM NOSSAS CRIANÇAS!

Daqui a pouco tempo, você irá falar sobre balanço, escorregador e as crianças não saberão o que é isso. Sim gente, isso é uma revolta, eu queria poder voltar no tempo, naquele tempo que eu era TÃO feliz e o mais incrível, eu era feliz com tão pouco, não precisa de tecnologia nenhuma. É hora de parar de sermos egoístas e pensarmos nos outros, nas futuras gerações. Elas merecem ser feliz e saber que a simplicidade vale mais do que qualquer coisa. Não apaguem essas memórias, e não deixe que essas coisas aconteçam. E se você por sorte ainda tem seu avô, o agradeça por tudo, por cada brincadeira que vocês já fizeram juntos, por absolutamente tudo, eu era tão jovem que mal tive tempo para agradecê-lo por tudo.

Esse texto, eu criei pensando em uma das pessoas que mais me influenciaram nessa estrada chamada vida. Meu lindo avô, Olimpio. Se eu sou o que sou hoje, é porque muita coisa foi ele que me ensinou. Obrigada “vovô” por tudo, e eu sei que aonde o Sr. Estiver, esta me olhando e me guiando como sempre fez. Obrigada por cada momento, por cada empurrão em meu balanço, obrigada por acreditar em mim, obrigada por ter os melhores métodos de acabar com meu soluço. Obrigada por ter sido o meu avô. Você é o meu anjo da guarda, aqui ou em qualquer lugar!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Obrigada por tudo mesmo!

Hoje estava conversando com minha melhor amiga; Estávamos fazendo dupla em um trabalho.

Ao terminarmos, o professor deixou agente conversar.

O mais incrível, era que mesmo agente se vendo todos os dias, SEMPRE, tínhamos assunto.

Era legal o modo da qual ela se “declarava” pra mim. Lágrimas que segundo ela “são lágrimas de felicidade” caiam pela sua face. Ela olhava pra mim e dizia “eu não mereço tanto” eu ria.

Fiquei pensando no que dizer, pois tudo o que ela dizia me acalmava. Os outros me chamavam, mas pouco me importava eles naquele momento. Eu só tinha tempo para escutá-la, pela milionésima vez!

O que mais me assustava era quando ela dizia “tenho medo de te perder” eu me sentia mal; eu sabia que aquilo jamais aconteceria. Mas como explicar pra ela?

Meu coração estava querendo falar, infelizmente, ele não achava palavras para dizer o quanto eu necessitava dela.

Minha família sempre teve muitos “problemas” o melhor de tudo, era que ela, somente ela entedia todos e os respeitava. O QUE EU FIZ PRA MERECER?

Às vezes me pego agradecendo a Deus, por ter colocado-a em minha vida.

Ok, moral da história: há dias em nossas vidas, na qual você está feia, chata e emburrada. E quando todos dão as costas pra você, só uma pessoa está do seu lado, falando que você está linda e tudo aquilo que você precisaria ouvir naquele momento. Tem dias que sua vontade é de chorar o dia INTEIRO, mas vem AQUELA pessoa e faz essas lágrimas virarem em sorrisos, como se fosse mágica. Me avô dizia, que quando Deus está muito ocupado com as coisas dele, ele manda anjos da guarda para cuidar de nós e nos guiar sempre.

O ponto que eu quero chegar é o seguinte: não há palavras que descreva aquela(as) pessoa(as) que mesmo com todos os seus erros estão sempre com você, que mesmo que você esteja errada ela(as) vem e não desistem de você e sim ficam ao seu lado até o fim!

Melhores amigas não se encontram em qualquer lugar, e só se sabe que tal pessoa é sua melhor amiga na hora da dificuldade. Quando todos virarem a cara pra você, ela estará sorrindo. E ai você perceberá que tudo o que falta em você, tem nessa pessoa. Amigas de verdade não julgam e sim ajudam..reveja suas amizades. Tudo que citei nesse texto está na personalidade da sua melhor amiga? Então parabéns, você é tão feliz e não imagina...olhe em torno, e veja as pessoas que sempre estiveram do seu lado, agradeça-as pela paciência, pelo amor, pela confiança, pela fidelidade, pelo carinho, pelas brigas, por TUDO.

Você já disse que ama sua melhor amiga hoje? Não perca tempo, amanhã pode ser tarde demais!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Vem me tirar da solidão!

Sempre considerei amizade sinônimo de alegria, compaixão, união, afeto entre tantas outras coisas. Sempre tive muita sorte, Clara e Mariana sempre estiveram comigo. Enfim, elas eram tudo que eu precisava para ser feliz.

Sempre estudamos juntas, nossas mães eram amigas desde sempre, a casa de uma delas era minha casa e vice versa. Éramos cúmplices de nossos acertos e erros!

Era 9 de dezembro, uma tarde chuvosa, estávamos na chácara de minha avó, que não estava lá, só viria uma semana mais tarde. A TV era nossa única fonte de sobrevivência, celular não tinha sinal e a internet não pegava. Era o fim do mundo – fato-. Mas mesmo com esse tédio, estava legal, era estranho o modo da qual o silencio delas me dava um conforto. Só de saber que elas existiam e que naquele momento estavam do meu lado, estava tudo bem. Decidimos relembrar os velhos momentos, de quando estávamos na terceira serie, onde brincávamos de “gato mia”, apagamos todas as luzes e começamos a girar Mari, depois Clarinha e eu fomos nos esconder; Clara foi pra estante perto do sótão. Enquanto eu fui para trás do sofá. Logo Mari me encontrou, falei para Clarinha vir para sala de novo. Ela não veio, vasculhamos detalhadamente cada parte da casa. Clara só podia estar de brincadeira, ela adora nos dar susto. Gritei pela sala, “Clara, chega, a Mari já me achou, vem pra cá, serio!” ela não apareceu, pensando na hipótese, de ser uma brincadeira, sentamos e começamos a assistir TV.

Passaram-se uma hora e meia, e nada de Clara aparecer. Resolvemos sair em sua procura; entrei no sótão, olhei em TODOS os lugares. A chuva começou a ficar mais forte do que já estava.

Mari olha para mim com os olhos cheios de lagrimas, tento acalmá-la, era impossível, estava muito preocupada também.

Mari disse que ia olhar nos quartos, após alguns poucos minutos, escuto um barulho no andar de cima, onde estavam os quartos, sinto um cheiro de fumaça; corro em desespero para ver o que aconteceu. Um raio acabara de cair em nosso telhado. Procuro loucamente Mariana, ao perceber que um quarto já estava em puras chamas resolvo descer as escadas, mas quando olho para o lado; meu coração pulsa mais forte, vejo mariana em chamas. Já falecida. As minhas lágrimas são incontroláveis. Esqueço o telefone lá em cima, e ao chegar ao meu quarto, vejo Clara, jogada pela janela, faltando pouco para cair. Agora já era inútil tentar socorrê-la, suas pernas já estavam roxas e seus braços pegavam fogo. Liguei apressadamente para o Corpo de Bombeiros da cidade. Não poderia estar acontecendo aquilo. Escuto barulho de gás. Olho para a cozinha e vejo o botijão vazando. Minha única saída era correr. Em poucos segundos a casa explode e os bombeiros chegam.

Jogo-me no chão, sofrendo de dor como se algo tivesse acontecido comigo; mas não, eu estava bem, meu sofrimento eram aquelas lembranças, aquelas imagens, Mari pegando fogo, e Clara... Não consigo comentar.

Deveria ter feito por honra, e ficar lá, dentro da casa. Morrer por amor, um amor que nunca encontrei e nunca vou encontrar em ninguém. Talvez agora, poderia estar ao lado delas; num paraíso em que muitos acreditam.

Estou doente. Doente por dentro, uma sensação estranha me mata. Sensação de culpa.

Todos em minha volta se desculpam pelo o que aconteceu. Desculpas pra que? Elas não farão Clara e Mariana voltar. Que vontade de sair e gritar “EU QUERO VIVER”, mas sem elas, não é possível.

Onde estão vocês agora? Além de aqui, dentro de mim!


sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dor que domina a alma.


Minha vida, nunca foi uma perfeição. Henrique, era o garoto mais perfeito de minha escola, minhas amigas enlouqueciam só de vê-lo passar. Era ridículo o modo na qual elas se apressavam em se arrumar para ele as notar. Por outro lado, eu não estava nem ai se meu cabelo estava ruim ou se minha boca tinha o odor de uma meia. No fundo, eu achava sim ele legal – ok, bonito também -. Todo ano, minha escola faz uma festa, nunca tinha ido; minhas amigas têm o dom de me convencer. Resolvi ir, afinal, o que poderia acontecer?
Era sete e meia todos já estavam na porta do colégio.
Quando as meninas avistaram Henrique, começaram a disputar quem conseguiria “ficar” com ele, ao perceber minha cara de interrogação, elas olharam pra mim e riram dizendo “você, desculpa amiga, mas você não tem chances”. E quem disse que eu queria algo?
A festa estava um tédio, não sabia dançar, todos a minha volta se beijavam e minhas amigas ficavam olhando Henrique, que volta e meia olhava para nós, quer dizer, elas.
A minha sede era incontrolável, e fui comprar algo para beber, avisei-as (minhas amigas) que já voltava, pra dizer a verdade, ela não se importavam!
Quando chego no “caixa” Henrique está lá também e incrivelmente me cumprimenta. O QUE? Olho ao meu redor para ver se sou eu mesma; ele ri e diz que é comigo. Meu espanto é tão grande que derrubo um pouco de água em minha roupa, peço desculpas, - não sei porque, afinal, derrubei em mim e não nele-. Ele fala que a festa está chata, e resolvemos nos sentar. Após exatamente 8 minutos de conversa, o inesperado acontece. Ele toca minha mão de um jeito engraçado. Seu nervosismo o faz assoprar sua franja. Vamos nos aproximando e sim, a garota que “não tinha chances” teve uma.
Segunda feira na escola, minhas amigas não olham para mim;
Henrique chega, me da um beijo na bochecha e diz que quer falar comigo. Vou ate ele, e de repente ele tira um anel do bolso. Só podia estar participando de uma “câmera escondida” que estaria ao vivo na TV naquele exato momento. Mas não, ele simplesmente me pede em namoro. Lágrimas de felicidade escorrem pela minha face. Jamais poderia imaginar que aquilo estava acontecendo comigo, era gente gritando por todo lado. Fiquei sem reação por fora, mas por dentro estava pulando de felicidade.
O tempo passou, fui descobrindo que Henrique era sim perfeito. O engraçado, era que sempre ele ia a baladas e nunca me chamava, ah, mas ele deve saber que não gosto muito de lugares como esse.
Um dia, estava mexendo em seu celular, Uma Cláudia dominava sua caixa de entrada, poderia ser uma melhor amiga ué. Resolvi abrir as mensagens; o celular cai no chão. Meu estado é de choque, a mensagem dizia “foi muito boa a noite meu lindo. Guardo aquele lençol até hoje. Te amo “ nas outras avia fotos deles juntos e o pior – se beijando. Será que apenas um dia não podia ser feliz?
Naquele mesmo lugar –pracinha da escola – virei pra ele chorando muito e dei-o um tapa. Era inútil aquilo, minha vontade era de matá-lo.
Joguei fora fotos de nós, quis apagar as lembranças, joguei meu celular, com todas aquelas mensagens melosas longe. Sai correndo, ele veio atrás pediu para eu esperar, mas, meu orgulho não me deixou ficar.
Hoje não me entrego a mais ninguém, minha felicidade se encontra trancada numa caixa na qual ainda não achei. Minhas lágrimas agora são parte do meu dia a dia. Meu coração foi quebrado em mil partes, e jogado para cachorros esfomeados. No meu peito, mora a desilusão, sofrimento e a angustia. Minha vida perdeu a graça, a felicidade dos outros me deixa pra baixo. Minhas palavras são sinônimos de tristeza. A única parte do meu dia é quando estou dormindo; em meus sonhos posso fazer da minha vida um lugar perfeito.
Nunca mais vou me entregar....
Esse texto foi feito a pedidos da Beatriz Camargo, a melhor amiga que tenho que está me apoiando com esse blog e que a cada dia que passa me faz mas feliz apenas com o seu sorriso.Obrigada Bia por estar do meu lado esse tempo todo... minha melhor leitora!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Nem tudo estava perdido...

Era tarde de verão. O calor era de 35º, mas aparentava 50º. Toda turma decidiu sair para se refrescar, Giulia, tinha piscina em casa e resolveu fazer uma festa lá.

Era 14h26min todos estavam com seus trajes de banho, se esbaldando, como se tivessem 5 anos. Eu era a única que ainda estava de uniforme. Resolvi me sentar perto do arbusto, era o único lugar onde avia sombra. Minha presença era fútil, ninguém percebia que eu estava ali. Após um longo período, decidi ir embora, a única pessoa na qual me despedi foi dona Clara mãe de Giulia. Não queria ir para casa, decidi ser guiada por meus passos. Minha única companhia era meu MP5, ele era meu refugio.

Moro em Parati – Rio de Janeiro, não era difícil encontrar uma cachoeira; foi só andar mais um pouco e me deparar com uma. Ao perceber que estava sozinha, resolvi colocar meu biquíni. Saltei de uma rocha que se localizava próxima de mim – sem medo – agora, só me importava o vento em minha face. Era possível escutar o barulho das águas batendo nas rochas de longe. Meu celular tocava, fui nadando atender, era Luis, meu melhor amigo, ele estava na festa de Giulia e agora (após 3horas ) que percebeu que eu não estava mais ali, perguntou se tinha acontecido algo, respondi simplesmente estava cansada de pessoas ridículas; ele perguntou onde eu estava, após eu responder ele disse que estava vindo. O problema agora era eu. Não estou dentro do padrão de beleza perfeito, ao contrario, sou meio cheinha e tenho celulite.

Luis era o garoto mais bonito de nossa turma, muitos achavam ridículo ele ficar perto de uma garota que ama matemática, Luis nunca deu bola pra isso, pois segundo ele, amizade não é aparência e sim mente! Mas o que ele não sabia é que eu sou louca por ele e não tenho coragem de dizer isso. Toda vez que eu o vejo, sinto meu coração pulsar mais forte, como se eu fosse um imã e ele algo a base de ferro; mesmo quando estava frio, o abraço dele me fazia suar. Eu experimentei uma sensação que até então não conhecia. O que doía em mim era o fato dele ir nas baladas e depois vir me contar sobre as garotas que estavam lá e quantas ele “ficou”.

Enfim, ele chegou –para minha felicidade- já foi tirando a roupa e se jogando. Era impossível eu olhar pra ele e não querer tocá-lo. Luis veio se aproximando de mim, que estava atrás de uma planta. Falei que estava com vergonha, ele com aquele sorriso que me acalma falou que não se importa com o que eu aparentava e sim o que eu sou. Aquilo me arrepiou, como nunca.

Resolvi largar de besteira e ir ao seu encontro. Devo confessar que foi o melhor dia da minha vida.

Já era tarde. Nos arrumamos e fomos embora, ele disse que me levaria até em casa – um ato difícil entre os garotos- entrando na rua de casa, ele disse que precisava me contar uma coisa. Ele para, olha nos meus olhos, fica pensando nas palavras. Eu abaixei a cabeça séria, e a levantei com um sorriso, não sei de onde tirei coragem mas falei ‘ não precisa dizer, seu olhar já diz tudo’ ele sorriu, se ele falou mais alguma coisa não percebi, estava muito ocupada ao perceber que os seus lábios tocavam os meus.

Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Porque que tem que ser assim ?

Antes era tudo uma calmaria, a tranquilidade era o principal adjetivo. A única coisa de engraçada nessa história é como simplesmente uma única pessoa pode acabar com tudo. Era uma vez... ok, isso não é um conto de fadas e muito menos terá um final feliz.

Era domingo de manhã, eu acabara de acordar, o sono era predominante, mas com coragem consegui me levantar. Logo pude perceber que estava sozinha em casa, de longe avistei um bilhete que dizia “fomos ao cinema, tem bolo e suco. Voltamos logo” é, ainda bem que me deixaram...

Depois da rotina diária, fui ligar pra minha melhor amiga; ela acaba de saber que entrou uma garota nova em nossa sala, seu nome era Roberta. Ficamos mais ou menos uma hora e meia no telefone.

No dia seguinte, levantei cedo, minha ansiedade era predominante em meu corpo, queria muito conhecer a Roberta; Chegando na escola, avistei primeiramente Flavia, minha melhor amiga, afinal, era impossível não percebê-la, seu jeito “nem um pouco extravagante” de ser invadia a sala inteira. Ao fundo, avistei uma garota, muito linda por sinal, seria Roberta? Ela era quieta, mas diferente de Flavia, era o seu jeito simples e nem um pouco chamativo, que tirou a atenção de toda a sala.

Resolvi me sentar perto dela, logo me apresentei, e sim, era ela Roberta; perto de ser um dia tão perfeito, meu professor de matemática chega com a noticia de uma prova surpresa, ele sabe exatamente como piorar tudo! Após o sinal, toda turma resolveu vir falar com a novata, era ridículo o modo na qual eles tentavam chamar a atenção dela. Rô (ela prefere assim) apenas ria.

No intervalo, chamei-a para vir comigo e ela aceitou, começamos a conversar (eu ela e fla) sobre os 14 anos da Flavia, que seria no final de semana, com direito a DJ e tudo mais. Flavia, por sorte tinha um convite em sua bolsa e acabou convidado a Ro para ir também, ela disse que iria ver com seus pais.

Quarta feira chamei Flavinha para ir em uma loja de roupas comigo, escolher algo para usar em seu aniversário. Quando já terminamos de ver tudo, fomos ao shopping tomar um lanche, por PURA sorte, achei o menino da minha escola, o Filipe, na qual eu sou apaixonada. Mas, ele passou por mim como se nunca tivesse me visto, vendo minha decepção Flavinha correu até ele. Quis mata-lá. Ele veio, me cumprimentou, e foi saindo. Do que adiantou? Garotos...

Resolvi contar sobre o Filipe para a Ro, ela achava tão lindo essa história!

Enfim sábado chegou, 20hrs em ponto toda a turma já estava no salão para comemorar a festa da Fla. Devo confessar que a decoração estava meio fora de moda (não entendo nada de moda, mas qualquer um podia enxergar!) Umas plumas rosas penduradas por todo salão estrelinhas brilhantes, o nome dela escrito em todo lugar, BOM. Até então, Ro não tinha chego, será que ela não viria? Perderia a festa mais cafo..quer dizer, a festa da Fla ? quando termino de me perguntar e olho pra trás, lá está ela, toda deslumbrante, parecia uma Barbie que acabara de sair de uma fabrica. IMPECÁVEL!

A festa parou, e o pior, o Filipe também. Não queria dizer nada, eu sou do tipo que sofro em silencio!

Flavinha pede para que eu a ajude a trocar de roupa, quando subo as escadas, paro para olhar a festa lá de cima, e, UAU, não tinha percebido que estava tão cheio. Ao sentir falta de Ro, vasculho detalhadamente cada pessoa, até que eu a acho. MAS NÃO, não poderia estar acontecendo o que eu estava vendo; nesse exato momento caiu uma lágrima de meus olhos.

Roberta e Filipe agora estavam nos sofás (rosas)se beijando. Mas porque? Ela sabia do meu sentimento por ele! Ajudei a Fla se arrumar em silencio, sua felicidade era tamanha que nem tinha percebido minha angustia. Descemos; falei pra Fla que minha mãe tinha me ligado e que eu precisava ir embora, como uma boa melhor amiga ela quis entender o que estava acontecendo. Não tive tempo suficiente para explicar, sai correndo chorando muito.

Chegando em casa foi AQUELA indagação, não estava nem ai para as perguntas, queria mais era me afogar num travesseiro.

Desde aquele dia, não olho mais para a cara de Roberta, e falando nela, Filipe pediu ela em namoro, ela fez questão de olha pra minha cara rir e aceitar.

Não sei como ela se aproximou de Flavinha, agora a usa contra mim, perdi minha melhor amiga, meu futuro namorado, minha reputação... foi tudo por água abaixo, o mais incrível é que tudo aconteceu no mesmo dia.

Vontade de morrer é o que não me falta....